quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Nostradamus e a Terceira Gerra - Norte da África, o epicentro

19. As causas da Terceira Guerra

            Ao examinarmos este grande épico às avessas que são as Centúrias, podemos observar que certos fatores, como de ordinário para outras guerras, contribuem sobremodo para a criação do clima de animosidades entre os países e decorrente Terceira Guerra. Em nosso entendimento, quatro são os pontos chaves nas previsões deste evento:

Economia – falência do mundo financeiro;
Meio ambiente – aquecimento global e uma sucessão de eventos catastróficos;
Crise energética – alta nos preços do petróleo;
Política – falhas na diplomacia e manutenção da paz.

            É evidente que esses fatores não atuam sozinhos, todos concorrem para um panorama de crise global nunca antes experimentada pela humanidade. Assim, a falência do mundo financeiro está relacionada com o aquecimento global, a alta nos preços do petróleo e com a política desenvolvida pelas nações. Todos esses itens misturam num emaranhado de único e frágil fio de lã. Acontece que o fio pode arrebentar e desencadear a sucessão dos eventos que determinarão a guerra, conforme veremos nas Centúrias.
            Sobre os problemas econômicos, em especial os macroeconômicos, mercado financeiro e de capitais, já tivemos oportunidade de adiantar alguns aspectos no capítulo anterior. Quanto aos outros três pontos, vamos examiná-los com mais paciência nos próximos capítulos. Fiquemos por enquanto com essa quadra que, em outras palavras, nos diz que a paz sempre foi efêmera:


II.40
Vn peu apres non point longue interualle,
Par mer et terre sera faict grand tumulte:
Beaucoup plus grande sera pugne nauale,
Feux, animaux, qui plus feront d'insulte.
[Pouco depois do intervalo não muito longo, por terra e mar será um grande alvoroço: as batalhas navais serão as mais importantes, a ferocidade será maior do que a própria guerra].


20. Meio ambiente: o aquecimento global

Présage  XLI. Iuillet.
Predons pillez chaleur, grand seicheresse,
Par trop non estre. cas non veu, inoui:
A l'estranger la trop grande caresse,
Neuf pays Roy. l'Orient esblouy. 
[Os ladrões farão pilhagens durante uma longa seca, que constituirá um acontecimento jamais visto. Os países estrangeiros serão tratados com pouca energia. O Oriente seduzirá nove países].

            A grande seca nos parece ser decorrência dos desequilíbrios de temperatura na superfície terrestre, ao qual chamamos de aquecimento global. Seca e fome têm que ser conjugadas sempre juntas. Logo, as pilhagens serão proporcionais ao tamanho da seca e da fome. E numa louca tentativa para salvar a economia mundial, movidos mais por medo do que por convicções políticas, nove países do Ocidente se deixarão seduzir pelo Oriente, no caso, a China com mais de 1,3 bilhão de habitantes, prontos para deixarem suas fronteiras em busca de meios de sobrevivência. Essa equação nos parece simples: a soma de seca com fome e penúria tem por resultado a guerra.
            Essa grande seca, a qual se refere Nostradamus, e seus efeitos estão presentes em quase todas as quadras e presságios que tratam da Terceira Guerra e seus desdobramentos. Portanto, é necessário que façamos aqui um breve estudo das atuais condições climáticas para verificarmos o grau da possibilidade imediata desse acontecimento catastrófico.
            O aquecimento global é decorrente da junção de vários outros fatores relacionados ao meio ambiente, como por exemplo, o efeito estufa, com uma concentração além do normal de gases na atmosfera que aprisionam calor sobre a superfície terrestre. Mas não é só isso, junto ao fenômeno do efeito estufa também está o aparecimento de buracos na camada de ozônio, o que nos deixa vulneráveis aos efeitos nocivos da radiação ultravioleta emitida pelo Sol.
            Esses fenômenos, sentidos com maior intensidade a partir do final do século passado, são causados diretamente pelo homem, com o aumento da poluição verificada a partir da Revolução Industrial, ocorrida nos meados do século XVIII. A indústria trouxe o progresso para o mundo e permitiu o atual estágio em que vivemos. O problema é que o nosso suposto conforto, obtido com esse não menos suposto progresso, aponta para danos terríveis à natureza. A desertificação é um sinal claro que o nosso modo de vida está afetando o meio em que vivemos. De acordo com dados doWorldwatch Institute, cerca de 15% da superfície terrestre sofre algum tipo de desertificação – com a redução da vegetação e capacidade produtiva do solo. Coloquemos nessa conta de subtração, as chuvas ácidas, a poluição do solo e das águas, o desmatamento, a erosão e teremos um quadro nada promissor para a saúde do planeta.
            O aumento de 1º Celsius na temperatura média da terra é suficiente para alterar o clima de várias regiões e, segundo os cientistas que apresentaram trabalhos no Painel Intergovernamental Sobre Mudança no Clima (IPCC) das Nações Unidas, o século passado foi o mais quente dos últimos 500 anos, com aumento da temperatura média entre 0,3 ºC e 0,6 ºC. Ora, somos forçados a apontar novamente a falta de parâmetros para Nostradamus fazer suas previsões, principalmente no que se refere ao clima. Pelo que sabemos, em sua época, nem mesmo o termômetro havia sido inventado. O primeiro termômetro só apareceria em 1592, exatos trinta e seis anos depois da morte do profeta, inventado por Galileu Galilei (1564-1642).
            No século em que viveu Nostradamus e nos anteriores a ele, não existem registros de seca ou crise agrícola, muito pelo contrário, o século XVI foi de superprodução na Europa. “No século XVI a elevação generalizada dos preços e a conseqüente propensão a investir levaram a um crescimento da produção, que no século XVII estava acima da possibilidade de absorção do mercado”. [Franco Júnior & Chacon, p.132]. Além disso, o período de maior fome na Europa (1315-1317), portanto, 200 anos antes do nascimento de Nostradamus, foi causado pelo excesso de chuvas, que não permitiam a germinação das sementes dos cereais, elas simplesmente ficavam podres.
            Mas, voltemos ao nosso fértil solo, às profecias de Nostradamus, e poderemos verificar que outros fenômenos podem concorrer com o aquecimento global, inclusive para aumentá-lo, como por exemplo, o deslocamento dos pólos magnéticos em relação ao eixo terrestre, ou ainda, a alteração na inclinação desse eixo:

I.56
Vous verrez tost et tard faire grand change,
Horreurs extremes et vindications:
Que si la Lune conduite par son ange,
Le ciel s'approche des inclinations.
[Mais cedo e mais tarde você vai ver grandes mudanças, horrores extremos e vinganças: e se a Lua tivesse sido levada por seu anjo. O céu se aproxima das inclinações].

            Um claro aviso de Nostradamus sobre os horrores da guerra e uma mudança generalizada nas coisas que afetam o nosso planeta. O céu e a Lua, símbolos da constância estariam em desacordo com o que se espera deles. A Terra mergulhada em tal escuridão (o anjo da morte) que nem se pode mais ver a Lua. O eixo terrestre estará muito inclinado devido aos desastres naturais, terremotos e vulcões e até mesmo grandes explosões atômicas:

IV.30
Plus unze fois Luna Sol ne vouldra,
Tous augmenté et baissez de degrez:
Et si bas mis que peu or on coudra,
Qu'apres faim peste, descouuert le secret.

[Por mais de onze vezes Lua e Sol desaparecerão, tudo aumentado e diminuído de grau: colocados tão embaixo que até o ouro escurecerá. Depois da fome e da peste, descoberto será o segredo]. (Leia o capítulo completo aqui: http://nostradamusprofecia.blogspot.com.br/p/a-iii-guerra_6.html)

quarta-feira, 13 de março de 2013

Nostradamus aponta papa alemão, mas que não nasceu na Alemanha, como o restaurador da Igreja

V.74
De sang Troyen naistra coeur, Germanique
Qui deuiendra en si haute puissance:
Hors chassera estrange Arabique,
Tournant l'Eglise en pristine preeminence.
[De sangue troiano nascerá de coração germânico, que se tornará de tal modo poderoso: rechaçará gente estrangeira arábica. Voltando a Igreja à primitiva preeminência].


Nesta quadra, Nostradamus identifica um papa de sangue troiano, ou seja, de um país que tem suas origens no antigo Império Romano pois, de acordo com a mitologia greco-romana registrada por Homero na Ilíada e Vergílio na Eneida, o povo romano descende de Eneias, grande chefe troiano. Logo, o novo papa poderia ser alguém que fosse de origem desse império ou de povos que têm sua língua originada na latina, caso da língua portuguesa, considerada como o latim moderno.
Mais um atributo desse papa de Nostradamus, seria seu coração germânico, ou seja, alguém com fortes ligações sentimentais com a Alemanha. Embora não se saiba se Nostradamus se referia ao papa que está sendo escolhido em nossos dias, o cardeal brasileiro Dom Odilo Scherer caberia perfeitamente nesta descrição, pois descende de alemães e nasceu no Brasil, pátria de língua de origem latina, fundada pelos lusitanos, que estiveram sob o domínio romano. Não nos esqueçamos que, pela idade, o cardeal brasileiro ainda pode participar de pelo menos mais um Conclave

O PAPA NEGRO

PS: Com a eleição de Francisco, parece-nos claro que Nostradamus não se referia a este papa nesta quadra. Embora possua sangue troiano, de origem italiana, embora Argentino. Para o coração germânico não temos maiores referências, a não ser que se considere as características de determinação e espíritos de ordem e obediência desse povo, comum aos ideais dos Jesuítas. Aqui, carecemos ainda de uma análise mais aprofundada das teorias conspiratórias relacionadas à essa ordem desde sua criação por Inácio de Loyola e do papel do Papa Negro.  

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Um novo papa de sangue troiano e que vai fazer a igreja voltar às origens



62. Igreja Católica voltará às origens

            Nostradamus demonstra grande interesse pelas questões da Igreja Católica. Nas Centúrias encontramos dezenas de vaticínios sobre a Igreja, com destaque para os papas e seus pontificados. O interessante é que o centro das atenções do profeta não se concentra na doutrina ou muito menos em questões teológicas. Interessa para ele como os eclesiásticos católicos estão dirigindo a Igreja e seus comportamentos a mais das vezes em desacordo com os princípios cristãos. Para Nostradamus, a Igreja Católica passará por crises morais constantes até chegar o momento em que desaparecerá como a instituição que detém o monopólio das almas neste planeta. As ideias de Nostradamus são semelhantes às teses dos que desejavam a reforma da Igreja em sua época, muitas delas próximas do pensamento dos primeiros luteranos e calvinistas.


VI.9
Aux sacrez temples seront faicts escandales,
Comptez seront par honneurs & loüanges:
D'vn que on graue d'argent d'or les medalles,
La fin sera en tourmens bien estranges.
[Nos templos sagrados escândalos serão praticados, eles serão contados como homenagens e comendas: em um dos quais gravam moedas de prata e de ouro medalhas, o fim será em tormentos muito estranhos].

            Nostradamus questiona o futuro das religiões e aponta seus desvios. Os escândalos virão por meio do dinheiro obtido no comércio da fé. Chegará o momento em que tudo isso terá fim. Esse fato será provocado por entes estranhos às igrejas – a expressão “templos sagrados” parece-nos proposital por não se referir a uma única religião que desenvolve essas práticas.


I.4
Par l'vnivers sera faict vn monarque,
Qu'en paix et vie ne sera longuement:
Lors se perdra la piscature barque,
Sera regie en plus grand detriment.
[Para o universo será feito um monarca, mas que não viverá muito tempo em paz. Será quando o barco do Pescador se perderá, regida pelas maiores calamidades].

            A humanidade vai fabricar um novo monarca para conduzir uma igreja artificial. Talvez outra instituição religiosa de caráter universal. Essa tentativa não terá muito sucesso porque será resultante de uma doutrina fraca e questionada. Neste tempo, o trono de Pedro será sacudido por grandes calamidades e a Igreja Católica se perderá até que ela ressurja na sua forma pura:


V.74
De sang Troyen naistra coeur, Germanique
Qui deuiendra en si haute puissance:
Hors chassera estrange Arabique,
Tournant l'Eglise en pristine preeminence.
[De sangue troiano nascerá de coração germânico, que se tornará de tal modo poderoso: rechaçará gente estrangeira arábica. Voltando a Igreja à primitiva preeminência].

            Um poderoso papa, com simpatias pela Alemanha, irá expulsar os árabes do continente europeu. Nesta época, a Igreja recupera sua antiga grandeza. Muitos interpretam esta quadra como sendo a volta da igreja aos seus princípios doutrinários e verdadeiramente cristãos propícios ao ecumenismo.
            Essa fixação de Nostradamus pela Igreja, com linguagem figurada e cheia de rodeios, como já foi adiantado neste livro, se explica pelo poder que os religiosos gozavam em seu tempo, decidindo sobre a vida ou a morte de uma pessoa em processos inquisitórios. Nostradamus sabia que andava sobre uma corda bamba. O fato de ser médico, alquimista e profeta o transformava num suspeito de cometer heresias. Ao se colocar como uma pessoa preocupada com os destinos do catolicismo e sem, aparentemente, tocar em pontos polêmicos e doutrinários, Nostradamus construía para si álibis para possíveis processos.
            Para nosso estudo, a citação dos papas e fatos relativos à Igreja é um instrumento auxiliar na definição de datas ou períodos de realização de outras profecias. Desobrigo-me, portanto, de tecer considerações teológicas, em respeito ao credo de cada um, mas não posso deixar de comentar o que foi escrito pelo profeta, no que diz respeito à religião:

II.8
Temples sacrez prime façon Romaine,
Reietteront les gofres fondements,
Prenant leurs loix premieres et humaines,
Chassant non tout des saincts les cultements.
[Templos à maneira romana; eles rejeitarão os excessos fundamentalistas, tirando as primeiras leis de inspiração humana, não perseguindo todos aqueles que cultuam santos].

            Essa quadra que revela como será a nova igreja, com templos se utilizando da arquitetura romana, muito mais simples em relação aos de inspiração gótica das igrejas da Idade Média e que determinaram a arquitetura católica dos séculos seguintes. Uma revisão nos livros sagrados será feita, retirando-se deles tudo aquilo que for de inspiração humana, principalmente as doutrinas fundamentalistas e intransigentes que geralmente provocam a intolerância religiosa. É de se observar que alguns crentes ainda cultuarão santos, ou seja, estarão apegados aos ritos religiosos antigos, porém, não serão perseguidos por causa disso.


III.2
Le diuin Verbe donra à la substance,
Côpris ciel, terre, or occult au laict mystique:
Corps, ame esprit ayant toute puissance,
Tant soubs ses pieds comme au siege Celique.
[A palavra divina é dada à matéria, será o adubo do céu na Terra, o ouro escondido no leite místico: alma, espírito com toda a energia, o homem terá tudo sob seus pés como se estivesse no céu – Latim:copros, adubo].
IV.25
Corps sublimes sans fin à l'oeil visibles,
Ob nubiler viendront par ces raisons:
Corps, front comprins, sens chefs & inuisibles,
Diminuant les sacrees oraisons.
[Os olhos percebem uma infinidade de corpos suspensos no ar; haverá deslocamento pela força do pensamento: corpos, compreendidos pelo frontal, sentindo o chefe invisível, diminuindo as orações sagradas].
            Como prometi, deixo ao leitor a interpretação desses versos para não me meter em teologias. A quadra III.2 referente à descrição de como seria encarada a fé em tempos futuros e a IV.25, que parece tratar dos poderes que o homem alcançará ao aprender usar áreas ociosas do cérebro; a sua capacidade de levitar e de mover corpos somente com o pensamento, sem precisar orar ou rezar muito para entrar em sintonia com o Divino.

A fuga e a morte do papa


56. O grande “cometa”, fuga e morte do papa

            Por enquanto, deixemos o anticristo de lado, porque no mesmo tempo em que ele nasce, trabalha e governa outras coisas estarão acontecendo ao seu redor. Uma dessas coisas é o aparecimento de um grande “cometa” que ficará muito tempo visível no céu.
            Talvez, com exceção daquele que guiou os reis magos à manjedoura, os cometas sempre foram vistos como portadores de mau agouro. “Astro este que passa vulgarmente como anunciador de morte aos soberanos”, nos revela o historiador Suetônio, ao comentar as superstições do imperador Nero. Essa crença parece ter resistido e sobrevivido até mesmo à Idade Média chegando até nós: "Quando morrem os mendigos não aparecem cometas. Os céus somente se inflamam na morte dos príncipes", escreveu o bardo Shakespeare (1564-1616), em sua obra “Júlio César”.


II.41
La grand' estoille par sept iours bruslera,
Nuee fera deux soleils apparoir:
Le gros mastin toute nuit hurlera,
Quand grand pontife changera de terroir.
[O cometa brilhará por sete dias. O céu mostrará dois sóis; o chefe inglês vai berrar a noite toda quando o papa mudar de país].

II.15
Vn peu deuant monarque trucide,
Castor Pollux en nef, astre crinite:
L'erain public par terre et mer vuidé,
Pise, Ast, Ferrare, Turin terre interdicte.
[Pouco antes do sagrado monarca morrer, Castor e Pólux, gêmeos no comando quando o cometa aparecer no céu: o dinheiro público será roubado na terra e no mar; Pisa, Asti, Ferrara e Turim serão lugares interditados. – Latim: crinita stella, estrela cabeluda, cometa].



VI.6
Apparoistra vers le Septentrion
Non loing de Cancer l'estoille cheuelue:
Suze, Sienne, Boëce, Eretrion,
Mourra de Rome grand, la nuict disperue.
[Um cometa aparecerá da direção da Ursa Menor, não muito distante de Câncer (21 de junho): Susa, Siena, Beócia e o Mar Vermelho tremerão, o grande homem de Roma morrerá quando o cometa desaparecer na noite. – Latim: septentrio, septentriones, constelação de sete estrelas, Ursa menor, perto do polo Norte].

            Pelo jeito, esse “cometa” que, de tão grande, brilhará na luz do dia, vai trazer muitas transformações ao planeta e não só na vida da Igreja, com a fuga e morte do “sagrado monarca”. Aqui temos também uma referência mitológica, Nostradamus fala-nos que o “cometa” virá quando o Sol estiver em Gêmeos e Castor e Pólux no comando do mundo. Na mitologia greco-romana, esses dois entes trazem a singularidade de serem gêmeos, compartilham da mesma mãe, mas, no entanto, são filhos de homens diferentes. Um é imortal e o outro é um mortal comum. Ao morrer Castor, Pólux pede a Zeus para deixar seu irmão compartilhar com ele a imortalidade. Zeus concorda com o pedido e os dois são transformados na Constelação de Gêmeos. O Sol aparece em Gêmeos entre 21 de maio e 20 de junho. Esse cometa deve estar no céu provavelmente no último decanato de Gêmeos, posto que na outra quadra, Nostradamus diz que isso se dará perto da entrada do Sol em Câncer, 21 de junho, na direção da Ursa Menor. Portanto, estamos nos referindo ao mesmo “cometa” nessas quadras.
            Quanto ao dinheiro público que nos fala Nostradamus, roubado na terra e no mar, é uma informação que pouco nos ajuda – porque isso é tão banal em nossos dias! – mas deve ser em grande quantidade, muito além do que ordinariamente é subtraído aos contribuintes!
            Dentre as outras catástrofes, temos um grande terremoto que vai atingir a região do Mar Vermelho, Grécia e Itália, com várias cidades ficando interditadas.
            A desavença de Roma, que fará o papa mudar de país, será com a Inglaterra, já que um “chefe inglês vai berrar durante a noite toda”, incomodado que estará com tal atitude do Santo Padre.